Em meio às negociações em Genebra, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, confirmou que Washington prepara mudanças e ajustes no plano de paz destinado a encerrar o conflito na Ucrânia. A declaração marca um novo capítulo nas tratativas diplomáticas, que até então vinham sendo conduzidas com críticas pela falta de participação direta de Kiev e de aliados europeus.
Segundo Rubio, a reunião realizada no último fim de semana foi “a mais produtiva e significativa até agora”, com avanços ponto a ponto sobre o documento que contém 28 propostas. O plano, inicialmente elaborado por representantes americanos e russos, passa agora por revisões para incorporar as preocupações ucranianas e dar maior legitimidade ao processo.
O diplomata destacou que a versão final dependerá da aprovação de três atores centrais: o presidente Donald Trump, o governo ucraniano e Moscou. A inclusão mais ativa da União Europeia nas conversas também foi vista como sinal de que Washington busca ampliar a credibilidade da iniciativa.
Contexto
- O plano original foi criticado por ter sido negociado sem ampla participação da Ucrânia.
- As mudanças refletem a tentativa dos EUA de equilibrar soberania ucraniana com a necessidade de manter a Rússia engajada.
- A diplomacia americana aposta em maior envolvimento europeu para fortalecer a legitimidade das propostas.
Impacto esperado
As alterações podem redefinir pontos sensíveis, como garantias de segurança, controle territorial e mecanismos de monitoramento internacional. Embora ainda não haja detalhes públicos sobre quais cláusulas serão modificadas, o discurso de Rubio sugere que Washington está disposto a recalibrar sua estratégia para aproximar posições e avançar rumo a um acordo.
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