No dia 21 de novembro de 2025, Florianópolis foi palco de um crime que abalou a comunidade acadêmica e trouxe à tona preocupações sobre segurança em áreas turísticas. A professora de inglês e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Catarina Kasten, de 31 anos, foi encontrada morta na trilha da Praia do Matadeiro, região conhecida pela beleza natural, mas também pelo difícil acesso e pouca vigilância.
Segundo informações da polícia, Catarina saiu de casa pela manhã para uma aula de natação e não retornou. Seu companheiro acionou as autoridades ao perceber a demora. Horas depois, turistas que percorriam a trilha localizaram o corpo em um ponto isolado, com sinais de violência.
A investigação avançou rapidamente. Imagens de câmeras de segurança e registros feitos por visitantes ajudaram a identificar um suspeito. O homem foi preso ainda na noite de sexta-feira e, em depoimento, confessou o crime. A prisão foi convertida em preventiva, e o caso passou para a Delegacia de Homicídios, que agora busca esclarecer os detalhes da motivação e se houve participação de outras pessoas.
A morte de Catarina gerou comoção entre colegas e alunos da UFSC. Formada em Letras e dedicada ao ensino de inglês, ela também desenvolvia pesquisas na área de linguística e literatura. Sua trajetória acadêmica e profissional foi interrompida de forma brutal, deixando um vazio na comunidade universitária.
Além da dor da perda, o episódio reacendeu debates sobre a falta de segurança em trilhas e áreas turísticas de Florianópolis. Moradores e especialistas defendem maior fiscalização, instalação de câmeras e patrulhamento em locais de difícil acesso, para evitar que tragédias semelhantes se repitam.
O caso segue em andamento, e novas informações devem surgir à medida que a investigação policial avança. A expectativa é que o inquérito traga respostas sobre as circunstâncias do crime e garanta justiça à memória de Catarina.
.jpg)

Não deixe de comentar !