Uma reportagem da Bloomberg trouxe à tona detalhes inesperados sobre a construção do plano de paz dos Estados Unidos para encerrar a guerra na Ucrânia. De acordo com fontes consultadas pela agência, o documento foi elaborado em grande parte fora dos canais diplomáticos tradicionais, tendo como principais articuladores o empresário Steve Witkoff, o genro do presidente Donald Trump, Jared Kushner, e o representante russo Kirill Dmitriev.
O aspecto mais surpreendente é que altos membros da administração americana, incluindo o Secretário de Estado Marco Rubio, não estavam informados sobre o processo. Segundo as fontes, até mesmo Trump só tomou conhecimento do plano em sua fase final — embora tenha dado aval após analisar o conteúdo.
O que isso significa
- A ausência de participação direta de autoridades americanas e ucranianas levanta dúvidas sobre a transparência e legitimidade da iniciativa.
- A presença de Kushner e Dmitriev sugere uma tentativa de conduzir negociações paralelas, fora dos canais oficiais de Washington.
- A aprovação de Trump, mesmo após ter sido informado tardiamente, indica disposição em assumir o plano como parte da estratégia oficial.
Impacto esperado
O plano, que contém 28 pontos, busca estabelecer parâmetros para encerrar o conflito, mas sua origem pouco convencional pode gerar resistência tanto em Kiev quanto entre aliados europeus. A revelação reforça a percepção de que a diplomacia americana atravessa um momento de fragmentação interna, com iniciativas surgindo fora das estruturas formais do governo.
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