Na manhã desta sexta-feira (21), a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação de alto impacto na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense. O alvo era Luiz Felipe Honorato Silva Romão, conhecido como “Mangabinha”, integrante do Comando Vermelho e apontado como autor do assassinato do agente José Antônio Lourenço Júnior, morto em maio durante a operação Gelo Podre.
Mangabinha estava foragido do sistema penitenciário e acumulava cinco anotações criminais. Segundo a Polícia Civil, ele atuava como guarda de pontos de venda de drogas nas áreas conhecidas como Karatê e 13, dentro da comunidade. O criminoso ostentava armas e rádios em redes sociais, usando o perfil “Gustavinho 15733”, e chegou a se vangloriar por ter participado do ataque que matou o agente da CORE.
Durante o cumprimento de dois mandados de prisão — por evasão e homicídio — houve confronto armado. Mangabinha foi baleado e morreu no local. A ação foi considerada uma resposta direta à execução do policial, reforçando o compromisso da CORE em neutralizar ameaças de alta periculosidade.
A viúva do agente, Marcelle Persant, que também é advogada, acompanhou o caso e se manifestou nas redes sociais, agradecendo o empenho da corporação. A morte de Mangabinha representa um duro golpe contra o tráfico na Cidade de Deus e reacende o debate sobre o uso de redes sociais por criminosos para ostentação e incitação à violência.
A CORE, considerada a força de elite da Polícia Civil fluminense, tem intensificado operações em áreas dominadas por facções criminosas, com foco em alvos estratégicos e de alta periculosidade. A neutralização de Mangabinha é mais um capítulo dessa ofensiva.
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