Um Novo Capítulo para a Paz: Acordo Histórico entre Israel e Hamas Concluído

TimeCras
Roberto Farias
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13 de outubro de 2025 – Após dois anos de um conflito devastador que deixou mais de 67 mil mortos em Gaza e abalou o mundo, Israel e o Hamas selaram, em 8 de outubro, a primeira fase de um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia. Hoje, com a libertação dos 20 reféns israelenses vivos e a troca de cerca de 2.000 prisioneiros palestinos, o cessar-fogo iniciado em 10 de outubro se mantém firme, trazendo um sopro de esperança a uma região marcada por décadas de tensões. Este marco, liderado pelo presidente americano Donald Trump, é celebrado como um avanço, mas enfrenta desafios para se tornar uma solução duradoura.O Caminho até o AcordoO conflito, desencadeado pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 israelenses e capturou 251 reféns, resultou em uma guerra que devastou Gaza. As negociações, intensificadas no Cairo no início de outubro, culminaram em um plano de 20 pontos que busca desescalada, reconstrução e, futuramente, a desmilitarização de Gaza. Trump, apoiado por assessores como Jared Kushner, pressionou por um desfecho rápido, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e líderes do Hamas aceitaram os termos sob forte pressão internacional.O Que o Acordo PrometeA primeira fase, já em pleno andamento, trouxe resultados concretos:
  • Cessar-fogo imediato: Em vigor desde 10 de outubro, sem violações significativas até hoje. Forças dos EUA, Egito, Turquia e Emirados Árabes supervisionam a trégua.
  • Libertação de reféns e prisioneiros: Todos os 20 reféns israelenses vivos foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e reunidos com suas famílias, em cenas emocionantes transmitidas globalmente. Israel libertou cerca de 2.000 prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados a prisão perpétua, recebidos com celebrações na Cisjordânia.
  • Retirada parcial: Israel reduziu sua presença militar em Gaza, de 80% para 53% do território, permitindo que milhares de deslocados retornem ao norte da região.
  • Ajuda humanitária: A passagem de Rafah será reaberta amanhã (14/10) para entrada de suprimentos, com comboios de alimentos e remédios já em curso. A reconstrução de infraestrutura, como redes de água e eletricidade, começou.
  • Futuro governo: Um comitê palestino transitório e apolítico assumirá a administração de Gaza, enquanto o desarmamento do Hamas é planejado para a próxima fase, embora ainda sem consenso.
Reações e ExpectativasO acordo foi recebido com entusiasmo por líderes globais. Netanyahu celebrou uma “vitória moral” para Israel, enquanto Trump, ovacionado no Knesset hoje, foi chamado de “pacificador” pelo Jerusalem Post. A ONU, a União Europeia e a Autoridade Palestina também aplaudiram o avanço. No entanto, a extrema-direita israelense, incluindo figuras como Itamar Ben-Gvir, critica as concessões, enquanto o Hamas insiste em garantias de retirada total de Israel e controle palestino sobre a reconstrução.Nas redes sociais, especialmente no X, o acordo divide opiniões: há quem veja um passo para a paz duradoura e até mencione Trump como candidato ao Nobel da Paz, enquanto outros temem que a trégua seja apenas uma pausa para o Hamas se reorganizar. Especialistas alertam que a segunda fase, que envolve o desarmamento do Hamas e a destruição de túneis, será o verdadeiro teste do plano.Desafios e o FuturoApesar do sucesso inicial, o histórico de tréguas frágeis – como as de novembro de 2023 e janeiro de 2025 – levanta preocupações. A ausência de menção explícita a uma solução de dois Estados e a resistência do Hamas ao desarmamento são pontos de tensão. Trump anunciou uma cúpula no Egito amanhã para acompanhar a implementação, enquanto países árabes e ocidentais planejam uma força de paz em Paris.Para Gaza, o alívio humanitário é imediato: famílias retornam a suas casas, ainda que muitas estejam em escombros, e a ajuda começa a fluir. No Brasil, o tema gera debates acalorados no X, com visões que vão do apoio à causa palestina à defesa de Israel. O mundo observa se este acordo será um divisor de águas ou apenas mais um capítulo em um conflito de décadas.

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