13 de outubro de 2025 – Após dois anos de um conflito devastador que deixou mais de 67 mil mortos em Gaza e abalou o mundo, Israel e o Hamas selaram, em 8 de outubro, a primeira fase de um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia. Hoje, com a libertação dos 20 reféns israelenses vivos e a troca de cerca de 2.000 prisioneiros palestinos, o cessar-fogo iniciado em 10 de outubro se mantém firme, trazendo um sopro de esperança a uma região marcada por décadas de tensões. Este marco, liderado pelo presidente americano Donald Trump, é celebrado como um avanço, mas enfrenta desafios para se tornar uma solução duradoura.O Caminho até o AcordoO conflito, desencadeado pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 israelenses e capturou 251 reféns, resultou em uma guerra que devastou Gaza. As negociações, intensificadas no Cairo no início de outubro, culminaram em um plano de 20 pontos que busca desescalada, reconstrução e, futuramente, a desmilitarização de Gaza. Trump, apoiado por assessores como Jared Kushner, pressionou por um desfecho rápido, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e líderes do Hamas aceitaram os termos sob forte pressão internacional.O Que o Acordo PrometeA primeira fase, já em pleno andamento, trouxe resultados concretos:
- Cessar-fogo imediato: Em vigor desde 10 de outubro, sem violações significativas até hoje. Forças dos EUA, Egito, Turquia e Emirados Árabes supervisionam a trégua.
- Libertação de reféns e prisioneiros: Todos os 20 reféns israelenses vivos foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e reunidos com suas famílias, em cenas emocionantes transmitidas globalmente. Israel libertou cerca de 2.000 prisioneiros palestinos, incluindo 250 condenados a prisão perpétua, recebidos com celebrações na Cisjordânia.
- Retirada parcial: Israel reduziu sua presença militar em Gaza, de 80% para 53% do território, permitindo que milhares de deslocados retornem ao norte da região.
- Ajuda humanitária: A passagem de Rafah será reaberta amanhã (14/10) para entrada de suprimentos, com comboios de alimentos e remédios já em curso. A reconstrução de infraestrutura, como redes de água e eletricidade, começou.
- Futuro governo: Um comitê palestino transitório e apolítico assumirá a administração de Gaza, enquanto o desarmamento do Hamas é planejado para a próxima fase, embora ainda sem consenso.
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