Lukashenko alerta: “Ucrânia pode desaparecer como Estado se não negociar com a Rússia”

TimeCras
Roberto Farias
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Brasília, 12 de outubro de 2025 — A guerra entre Rússia e Ucrânia ganhou um novo capítulo de tensão neste fim de semana após uma declaração explosiva do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.


  Em entrevista transmitida por canais estatais, o líder bielorrusso afirmou que a Ucrânia corre o risco de deixar de existir como Estado soberano se não aceitar negociar com Moscou imediatamente.

“Se a Ucrânia não negociar agora, ela pode deixar de existir como Estado”, disse Lukashenko, em tom de advertência.

A fala, que reverberou rapidamente entre diplomatas e analistas internacionais, foi vista como uma tentativa de pressionar Kiev a aceitar termos desfavoráveis em meio às discussões do novo formato de negociações conhecido como Oreshnik.

🔍 Belarus como braço político de Moscou

Belarus tem atuado como aliado estratégico da Rússia desde o início da invasão em 2022, oferecendo suporte logístico e político. A declaração de Lukashenko reforça o alinhamento com o Kremlin e levanta preocupações sobre o papel de Minsk como porta-voz de ameaças veladas.

Segundo o Institute for the Study of War (ISW), tanto Lukashenko quanto Putin estão apostando em uma narrativa de urgência para forçar a Ucrânia a ceder. O objetivo seria apresentar a negociação como única alternativa à “desintegração” do Estado ucraniano.

🌍 Reações internacionais

  • O governo ucraniano classificou a fala como chantagem diplomática e reafirmou que não aceitará acordos que comprometam sua soberania.
  • Líderes europeus e americanos condenaram o tom da declaração, reforçando o apoio à integridade territorial da Ucrânia.
  • Especialistas alertam que esse tipo de retórica pode sabotar os esforços de paz e aumentar o risco de escalada militar.

🧭 O que está em jogo

Mais do que uma disputa territorial, o conflito se transformou em uma batalha pela existência nacional da Ucrânia. A fala de Lukashenko expõe a fragilidade das negociações e o peso geopolítico que cada palavra carrega em tempos de guerra.


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