Tiroteio em Nilópolis: confronto entre PM e Comando Vermelho escancara violência na Baixada Fluminense

TimeCras
Roberto Farias
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Nilópolis, RJ

Um violento tiroteio entre policiais militares e suspeitos ligados ao Comando Vermelho (CV) reacendeu o debate sobre a escalada da violência na Baixada Fluminense. O episódio ocorreu no bairro Olinda, em Nilópolis, e terminou com quatro mortos e um preso, após uma perseguição que começou na comunidade da Chatuba, em Mesquita.

🚨 Resumo do caso:

  • A ação teve início quando uma viatura do 20º BPM (Mesquita) identificou um Honda HR-V prata roubado, ocupado por homens armados com fuzis.
  • Os suspeitos desobedeceram à ordem de parada e iniciaram uma fuga de cerca de 5 km, disparando contra os policiais enquanto cruzavam ruas residenciais rumo ao Complexo do Chapadão.
  • Monitorados por drones, foram interceptados em Nilópolis, onde ocorreu o confronto fatal.

🕵️ Identificação dos envolvidos:


  • Quatro suspeitos morreram: “TN” (segunda liderança nas comunidades Sebinho e Vila Norma), “Molango”, “Malvadão” e um quarto ainda não identificado.
  • O quinto, conhecido como “Benzemá”, foi preso após tentar se passar por morto.

🔫 Apreensões:

  • Dois fuzis, duas pistolas e diversas munições foram recolhidos.
  • Segundo a PM, o grupo teria participado de assaltos após um baile funk na comunidade AZ de Ouro.

📹 Imagens e impacto:

  • Vídeos que circulam na rede social X mostram a perseguição em alta velocidade e os disparos, gerando pânico entre moradores.
  • Apesar da intensidade, não houve feridos entre civis ou policiais.

📊 Contexto de violência:

  • O confronto ocorre dois dias após uma megaoperação na Baixada que deixou sete mortos e 19 presos, também ligada à expansão do CV.
  • Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) apontam mais de 1.300 mortes em ações policiais no estado em 2025, gerando críticas de entidades como o Observatório da Violência.

🗣️ Reações:

  • O deputado General Pazuello elogiou a ação como “resposta firme ao crime”.
  • Moradores, por outro lado, pedem segurança sem transformar bairros em zonas de guerra.

🔍 Investigação em curso: A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) conduz as perícias e investigações para esclarecer a dinâmica do tiroteio. O caso reforça a urgência de políticas que equilibrem repressão ao tráfico com ações preventivas, especialmente em regiões marcadas por disputas de facções.

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