A crescente tensão entre Rússia e países da OTAN ganhou novo capítulo com a possibilidade de os Estados Unidos fornecerem mísseis Tomahawk à Ucrânia. O armamento, conhecido por sua precisão e alcance de até 2.500 km, é considerado por Moscou uma ameaça direta à sua segurança estratégica.
⚠️ Kremlin reage com ameaças diplomáticas
O presidente Vladimir Putin classificou a proposta como uma “escalada qualitativa” no conflito, alertando que a entrega dos mísseis poderia comprometer seriamente as relações com Washington. Já o ex-presidente Dmitry Medvedev foi mais incisivo, afirmando que a medida poderia “terminar mal para todos os envolvidos”.
☢️ A retórica nuclear como escudo político
Desde o início da guerra na Ucrânia, o Kremlin tem utilizado a ameaça nuclear como ferramenta de dissuasão. A estratégia, embora vista por muitos analistas como um blefe calculado, tem sido eficaz em manter a OTAN distante do campo de batalha, evitando o envio direto de tropas.
- Em vez de intervenção militar, o Ocidente tem apostado em sanções econômicas, apoio logístico e fornecimento de armamentos.
- A cautela reflete o receio de uma escalada global, caso haja confronto direto entre potências nucleares.
🌍 O dilema do Ocidente
A hesitação da OTAN em agir de forma mais contundente levanta questionamentos:
- Estaria o Ocidente cedendo à chantagem nuclear de Putin?
- Ou essa postura representa uma estratégia racional para evitar um conflito mundial?
Enquanto isso, países como Estônia, Polônia e Reino Unido defendem o envio de armamentos de longo alcance, como os Tomahawks, para fortalecer a resistência ucraniana e conter o avanço russo.
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