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Moscou, 10 de outubro de 2025 — O Kremlin emitiu um alerta contundente nesta semana diante da possibilidade de uma ação militar dos Estados Unidos contra a Venezuela. A movimentação de forças navais americanas no Caribe e os recentes exercícios militares venezuelanos acenderam o sinal de alerta em Moscou, que considera Caracas um aliado estratégico na América Latina.
O presidente Vladimir Putin, embora não tenha feito ameaças diretas, deixou claro por meio de seus porta-vozes e do Ministério das Relações Exteriores que qualquer intervenção militar americana em território venezuelano será vista como uma “provocação grave” e poderá gerar consequências geopolíticas imprevisíveis.
“A Rússia permanece firme ao lado da Venezuela. Qualquer tentativa de desestabilizar o país por meios militares encontrará uma resposta proporcional no campo diplomático e estratégico,” afirmou a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova.
⚠️ Cenário de tensão
- A Venezuela realizou recentemente simulações de ataque e mobilizou tropas em resposta à presença de navios e um submarino nuclear dos EUA próximos à sua costa.
- O chanceler russo, Sergey Lavrov, reforçou o apoio a Nicolás Maduro em conversas com autoridades venezuelanas, destacando a “cooperação militar e energética” entre os dois países.
- Analistas internacionais alertam que um confronto direto na América Latina poderia abrir uma nova frente de tensão entre Washington e Moscou, em meio à já delicada situação na Ucrânia.
🌍 Implicações globais A possível escalada no Caribe ocorre em um momento de fragilidade nas relações entre Rússia e Estados Unidos. Um ataque à Venezuela, além de afetar a estabilidade regional, poderia ser interpretado como uma tentativa de minar a influência russa no hemisfério ocidental — algo que o Kremlin historicamente não tolera sem reação.
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