Hwasong-20: A Nova Aposta Nuclear da Coreia do Norte que Mira os EUA

TimeCras
Roberto Farias
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Em um desfile militar marcado por pompa e tensão geopolítica, a Coreia do Norte apresentou ao mundo o Hwasong-20 — seu mais novo míssil balístico intercontinental de combustível sólido, descrito pela mídia estatal como “a arma nuclear mais poderosa” já desenvolvida pelo regime de Pyongyang.

O evento, realizado na capital norte-coreana, contou com a presença de figuras internacionais como o primeiro-ministro chinês Li Qiang e o ex-presidente russo Dmitry Medvedev, sinalizando um esforço diplomático estratégico em meio ao avanço armamentista. Mas foi o Hwasong-20 que roubou a cena: um míssil de longo alcance, capaz — segundo autoridades norte-coreanas — de atingir qualquer ponto do território dos Estados Unidos.


🚀 O que torna o Hwasong-20 tão relevante?

  • Combustível sólido: Diferente dos modelos anteriores, que utilizavam combustível líquido e exigiam longos preparativos, o Hwasong-20 pode ser lançado com rapidez, tornando sua detecção e neutralização mais difíceis.
  • Mobilidade estratégica: O míssil pode ser transportado e lançado de diferentes locais, aumentando a imprevisibilidade de sua operação.
  • Capacidade nuclear: A KCNA afirma que o Hwasong-20 pode carregar múltiplas ogivas nucleares, elevando o risco de saturação de sistemas antimísseis.
  • Mensagem política: A exibição pública do míssil reforça a postura de dissuasão da RPDC e desafia diretamente os EUA e seus aliados na Ásia-Pacífico.

🌍 Implicações globais

A revelação do Hwasong-20 ocorre em um momento de crescente tensão entre potências nucleares. Com os EUA reforçando sua presença militar na região e a Coreia do Sul intensificando exercícios conjuntos, o novo míssil representa mais do que um avanço técnico — é um recado estratégico.

Especialistas alertam que o desenvolvimento de mísseis de combustível sólido marca uma nova fase no programa nuclear norte-coreano, aproximando-o das capacidades operacionais de países como Rússia e China. A comunidade internacional, por sua vez, enfrenta o desafio de conter essa escalada sem abrir mão da diplomacia.


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