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Moscou, 10 de outubro de 2025 — Em meio à escalada das tensões militares no leste europeu, o presidente russo Vladimir Putin anunciou que a Rússia irá intensificar seu sistema de defesa aérea como resposta à possível entrega de mísseis Tomahawk à Ucrânia pelos Estados Unidos. A declaração foi feita durante o Fórum Valdai, realizado em Sochi, e reacende preocupações sobre uma nova fase do conflito.
Segundo Putin, a chegada de armamentos de longo alcance ao território ucraniano representa uma ameaça direta à segurança nacional russa. Os mísseis Tomahawk, com alcance superior a 2.000 km, poderiam atingir alvos estratégicos dentro da Rússia, incluindo Moscou.
“Se esses mísseis forem entregues à Ucrânia, responderemos com ações concretas. Isso inclui o reforço de nossas capacidades de defesa aérea e medidas adicionais de segurança estratégica,” afirmou o presidente russo.
🎯 Reações e medidas
- O Kremlin já iniciou a ampliação de sua rede de defesa antimísseis em regiões como Kaluga, Kursk e Belgorod.
- O porta-voz Dmitry Peskov classificou a possível entrega dos Tomahawks como uma “grave provocação” e alertou para o risco de envolvimento direto de militares americanos em ataques contra território russo.
🌍 Impacto geopolítico A declaração de Putin ocorre em um momento delicado, com negociações de paz estagnadas e a presença crescente de forças da OTAN na Europa Oriental. Especialistas alertam para o risco de uma nova corrida armamentista e deterioração das relações diplomáticas entre Moscou e Washington.
O anúncio reforça a postura assertiva da Rússia e levanta dúvidas sobre os próximos passos da comunidade internacional diante da intensificação do conflito.
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