Trump: Apoia Abate de Aviões em Espaço Aéreo da OTAN e Afirma que Ucrânia Pode Recuperar Territórios

TimeCras
Roberto Farias
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Em um dos momentos mais tensos da Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou apoio explícito ao abate de aeronaves militares russas que invadam o espaço aéreo de países membros da OTAN. A fala ocorre em meio a uma série de violações aéreas atribuídas à Rússia, incluindo incursões com drones e caças MiG-31 sobre territórios da Estônia, Polônia, Dinamarca e Noruega.

Durante um encontro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Trump reforçou seu apoio à resistência ucraniana e afirmou que “a Ucrânia pode recuperar todo o território perdido” com o suporte da União Europeia e dos Estados Unidos. A declaração marca uma mudança significativa em relação à sua postura anterior, quando sugeria que Kiev deveria considerar concessões territoriais para encerrar o conflito.

Trump também classificou a Rússia como um “tigre de papel”, sugerindo que o país aparenta força, mas estaria enfraquecido economicamente e militarmente. Questionado por jornalistas sobre o apoio dos EUA a ações da OTAN contra aviões russos, Trump respondeu: “Sim, eu apoio”, embora tenha ponderado que o envolvimento direto dos Estados Unidos dependeria das circunstâncias.

A OTAN, por sua vez, reforçou sua posição de defesa coletiva. Após a violação do espaço aéreo da Estônia, o Conselho do Atlântico Norte se reuniu e declarou que usará “toda a sua força” — militar e não militar — para proteger seus membros, invocando o Artigo 4 do Tratado de Washington.

Até o momento, o Kremlin não emitiu uma resposta oficial às declarações de Trump. O Ministério da Defesa da Rússia negou ter enviado drones à Polônia e classificou as acusações como “infundadas”. O encarregado de negócios russo na Polônia acusou o governo polonês de manipulação política.

A Europa permanece em alerta máximo, com aeroportos sendo fechados temporariamente e líderes como Emmanuel Macron e Ursula von der Leyen condenando as ações russas como “inaceitáveis” e “sem precedentes”. O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, foi direto: “Putin, pare de violar o espaço aéreo dos aliados”.

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