EUA Avalia Revogação de Visto do Comandante do Exército Brasileiro

TimeCras
Roberto Farias
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Brasília - As relações entre Brasil e Estados Unidos enfrentam um novo capítulo de tensão, com a possibilidade de revogação do visto do general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, atual comandante do Exército Brasileiro. A medida, que está sendo avaliada pelo governo norte-americano, insere-se em um contexto de atritos diplomáticos crescentes entre a administração de Donald Trump e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O pano de fundo envolve supostas conexões entre o general e decisões judiciais lideradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente aquelas sob a influência do ministro Alexandre de Moraes.


A Casa Branca aponta que reuniões entre Tomás Paiva e Moraes sugerem um alinhamento estratégico, com o general supostamente indicado ao comando do Exército para garantir apoio militar às ações do STF. Essa percepção tem alimentado um pacote de sanções que pode ir além do comandante, atingindo figuras da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. A base legal para essas medidas é a Lei Magnitsky, usada pelos EUA para punir violações de direitos humanos e casos de corrupção.


Recentemente, os EUA já aplicaram sanções contra sete autoridades brasileiras, incluindo a esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, e a empresa LEX - Institutos de Estudos Jurídicos, além de nomes como o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o ex-procurador-geral José Levi do Amaral. Essas ações, confirmadas pela Embaixada dos EUA no Brasil, intensificam o clima de desconfiança mútua.


No Brasil, a notícia tem gerado reações polarizadas. Militares próximos ao general alertam que a revogação do visto poderia prejudicar parcerias estratégicas com os EUA, como treinamentos conjuntos e acordos de defesa. Por outro lado, críticos do governo Lula veem a medida como uma resposta necessária a supostas interferências do STF em questões políticas.


O caso reflete não apenas uma crise diplomática, mas também o impacto das narrativas políticas nas redes sociais. Postagens no X têm amplificado o debate, com manchetes que destacam a indicação de Tomás como uma manobra do Judiciário. Enquanto o general mantém silêncio, a expectativa é de que novas movimentações diplomáticas ocorram em breve, com potencial para redefinir as relações bilaterais.


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