Na noite de 27 para 28 de junho, os serviços especiais da Ucrânia (SBU) lançaram mais um ataque cirúrgico contra alvos militares russos na península da Crimeia — região estrategicamente ocupada pela Rússia desde 2014. Desta vez, o alvo foi o campo de aviação militar de Kirovske, que abriga infraestrutura aérea fundamental para as operações russas no sul da Ucrânia.
Segundo fontes ligadas à inteligência ucraniana, o ataque foi conduzido com drones de longo alcance e causou danos significativos:
- Destruição de um sistema de defesa antiaérea Pantsir-S1 — considerado uma peça-chave no escudo aéreo russo
- Três helicópteros militares russos foram inutilizados no ataque (modelos não foram divulgados)
A estratégia ucraniana se baseia em sobrecarregar os sistemas defensivos inimigos com enxames de drones, desorganizando suas respostas e abrindo caminho para ataques mais precisos. A base de Kirovske representa um ponto estratégico para a logística e aviação militar russa, tornando essa operação uma vitória simbólica e tática para Kyiv.
Além disso, o ataque reforça a campanha crescente de desestabilização das posições russas na península, que a Ucrânia considera parte integral de seu território. A destruição de ativos como o Pantsir-S1 não apenas enfraquece a capacidade defensiva russa na região, mas também envia um recado claro sobre a eficácia e alcance das forças ucranianas.
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