A morte da estudante Angelita Pinto, de 28 anos, dentro de uma sala de aula da Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, gerou indignação e acusações de omissão de socorro.
Angelita, aluna do primeiro semestre de Ciências Contábeis, começou a passar mal na noite de quinta-feira (23). Segundo seu marido, José Carlos dos Santos, ela sofria de arritmia cardíaca e havia parado de tomar os remédios há um mês por orientação médica.
A Secretaria Municipal da Saúde informou que o Samu recebeu o chamado às 21h46 e chegou ao local às 22h05, um intervalo de 19 minutos. No entanto, familiares e colegas afirmam que o socorro demorou 42 minutos, chegando apenas às 22h12.
Imagens registradas por alunos mostram o desespero para tentar salvar Angelita. O Corpo de Bombeiros já prestava os primeiros socorros antes da chegada da ambulância, mas a estudante não resistiu.
A família acusa a FMU de não oferecer suporte adequado, alegando que a instituição não tinha enfermeiros ou médicos para prestar atendimento imediato. A perícia esteve no local durante a madrugada, e o corpo de Angelita foi liberado por volta das 4h30.
O caso levanta debates sobre a eficiência do atendimento de emergência e a responsabilidade das instituições de ensino em garantir suporte médico adequado para seus alunos.
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