Na manhã de sexta-feira, 24 de agosto de 2012, um tiroteio na Quinta Avenida, próximo ao Empire State Building, em Manhattan, Nova York, resultou em duas mortes e oito pessoas feridas a bala. O incidente, ocorrido por volta das 9h (horário local, 10h de Brasília), foi desencadeado por uma disputa trabalhista, segundo a polícia. O atirador, identificado como um ex-funcionário demitido, matou um antigo colega antes de ser baleado e morto por policiais antiterrorismo.
O confronto gerou pânico na região, com pedestres correndo para se proteger e confusão no trânsito, levando ao fechamento de ruas próximas. Testemunhas relataram momentos de terror: Aliyah Imam, em entrevista à Fox 5 News, viu uma mulher ser atingida no quadril e afirmou que o atirador disparava indiscriminadamente. Max Kaplan, de 22 anos, contou à CNN ter ouvido pelo menos nove disparos, descrevendo o medo que tomou conta de seu escritório.
Autoridades federais descartaram qualquer ligação com terrorismo, e fontes do Empire State Building esclareceram que o incidente ocorreu fora da área frequentada por turistas. O icônico arranha-céu, visitado por cerca de 4 milhões de pessoas anualmente em seus observatórios a 440 metros de altura, foi o mais alto do mundo por 40 anos, até 1971, e retomou esse título em Nova York após os ataques de 11 de setembro de 2001, até 2012.
O tiroteio se soma a outros episódios de violência armada nos EUA naquele verão, como o ataque em Aurora, Colorado, em julho, que deixou 12 mortos, e o atentado em um templo Sikh em Milwaukee, em agosto, com seis vítimas fatais. O prefeito Michael Bloomberg, conhecido por sua luta contra a violência armada, prometeu comentar o caso. Para mais reflexões sobre segurança pública e violência.
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