📰 Reino Unido enfrenta onda de “supergripe”: escolas fecham e autoridades pedem uso de máscaras

TimeCras
Roberto Farias
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O Reino Unido vive um dos surtos de gripe mais intensos dos últimos anos, impulsionado por uma variante altamente infecciosa da gripe A (H3N2), apelidada informalmente pela imprensa de “supergripe”. O aumento abrupto de casos tem provocado o encerramento temporário de escolas, sobrecarga nos serviços de saúde e renovado debate sobre o retorno do uso de máscaras em ambientes fechados.

📌 Escolas fechadas e centenas de alunos doentes

Em diversas regiões, especialmente no País de Gales e na Irlanda do Norte, escolas relatam ausências em massa de alunos e funcionários.

  • Na St Martin’s School, em Caerphilly, mais de 250 estudantes e professores adoeceram, forçando a instituição a suspender as aulas presenciais e retomar o ensino online.
  • No condado de Londonderry, 170 alunos faltaram no mesmo dia, também devido a sintomas gripais e outras infecções respiratórias.

Os sintomas relatados incluem febre alta, tosse intensa, fadiga, vômitos e diarreia — um quadro mais agressivo do que o observado em temporadas típicas de gripe.

🏥 Sistema de saúde sob pressão

O NHS (Serviço Nacional de Saúde britânico) alerta para uma possível “crise histórica” neste inverno, com recorde de hospitalizações relacionadas à gripe e serviços já sobrecarregados por greves e falta de pessoal.
A variante H3N2, especialmente o subgrupo conhecido como “subclade K”, está associada à disseminação acelerada e ao início precoce da temporada de gripe.

Especialistas afirmam que o cenário lembra os primeiros meses da pandemia de Covid-19, embora não exista indicação de uma nova mutação perigosa ou de risco pandêmico.

😷 Máscaras voltam ao debate

Diante da escalada de casos, médicos e autoridades de saúde recomendam que a população retome o uso de máscaras em locais fechados e com grande circulação de pessoas.
Embora não haja obrigatoriedade nacional, o apelo ganha força à medida que escolas e hospitais enfrentam dificuldades para conter a transmissão.

🔍 O que se sabe até agora

  • A “supergripe” não é uma nova mutação desconhecida, mas sim uma variante já monitorada do vírus influenza A.
  • O surto atual é considerado mais precoce e mais intenso do que o habitual.
  • O impacto nas escolas reacende discussões sobre protocolos sanitários e estratégias de prevenção.

✅ Conclusão

O Reino Unido enfrenta uma temporada de gripe excepcionalmente severa, com efeitos diretos na educação e no sistema de saúde. Enquanto especialistas pedem cautela e reforço das medidas preventivas, autoridades monitoram a evolução do surto para evitar uma crise ainda maior nos próximos meses.


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