O delegado aposentado Hélio Romão Damaso, de 75 anos, foi vítima de um latrocínio que chocou Brasília. Ele foi morto com golpes de botijão de gás e asfixiado com um saco plástico após se recusar a fornecer senhas bancárias. O crime, ocorrido no último domingo, foi desvendado pela Polícia Civil do Distrito Federal, que apresentou ontem os três suspeitos envolvidos no caso.
As investigações apontam que a caminhonete Toyota Hilux de Hélio foi encomendada por Marlondreson Mesquita Pacheco, estudante de direito de 23 anos, que planejava vendê-la no Pará. João Carlos Pires Motta, de 22 anos, foi identificado como o executor do crime. Ele abordou a vítima, roubou e a matou antes de abandonar o corpo no Km 9 da BR-060.
Dinâmica do Crime
Hélio foi levado ao quarto onde João Carlos morava, em Taguatinga Norte, e ofereceu R$ 300 ao criminoso, mas se recusou a revelar suas senhas bancárias. Em resposta, João Carlos o golpeou com um botijão de gás, asfixiou-o com um saco plástico e desferiu mais dois golpes fatais. Após enrolar o corpo em lençóis, abandonou-o em uma estrada e seguiu para Goiânia com a caminhonete.
O plano de vender o veículo no Pará foi frustrado por problemas mecânicos, levando João Carlos e Marlondreson a abandonarem a Hilux em Goiânia. Relógio, carteira e celulares roubados da vítima foram vendidos a Pedro Rodrigues Oliveira, de 20 anos, que foi preso por receptação.
Prisões e Consequências
João Carlos e Pedro foram capturados na divisa do Tocantins com o Maranhão, enquanto Marlondreson foi detido em Goiânia. João Carlos e Marlondreson foram indiciados por latrocínio, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão. Pedro responderá por receptação, com pena de até quatro anos.
Despedida e Comoção
Hélio foi velado e sepultado no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em uma cerimônia marcada por tristeza e indignação. Amigos e familiares destacaram sua bondade e estilo de vida ativo. Ele deixa esposa e dois filhos.
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