18 de novembro de 2025Na madrugada de ontem para hoje, o 1º Centro Separado de Sistemas Não Tripulados das Forças Armadas da Ucrânia executou aquela que já está sendo considerada a operação mais destrutiva da guerra contra a infraestrutura energética russa em território ocupado: um enxames de drones FPV kamikaze atingiram simultaneamente as duas maiores termelétricas do Donbas — Zuivska (Zuhres) e Starobesheve (Novyi Svit).
Juntas, as duas usinas têm capacidade instalada de quase 3.600 MW — mais do que muitas centrais nucleares médias — e eram responsáveis por abastecer praticamente todo o sistema elétrico das regiões ocupadas de Donetsk e partes de Luhansk.Os vídeos divulgados oficialmente pelo comando ucraniano são impressionantes pela precisão cirúrgica. Filmados em visão térmica, mostram dezenas de drones atingindo exatamente os pontos mais vulneráveis:
Denis Pushilin, chefe da administração russa em Donetsk, admitiu que os danos são “extremamente graves” e que a restauração “levará meses, não semanas”. Fontes russas locais relatam que equipes de emergência de Rostov e até da Crimeia estão sendo mobilizadas, o que indica que não há capacidade técnica local suficiente para reparos rápidos.
Este ataque marca uma clara escalada tática ucraniana: em vez de alvejar apenas refinarias ou depósitos de combustível no interior da Rússia, Kiev agora corta diretamente a energia que sustenta a própria ocupação depende para funcionar — fábricas de munição, hospitais de campanha russos, aquecimento de quartéis e até a administração civil colaboracionista deixam de operar sem eletricidade estável.
Com a chegada do inverno rigoroso, a perda dessas duas usinas representa não apenas um golpe logístico, mas um multiplicador de sofrimento para a população civil nas áreas ocupadas — exatamente o tipo de pressão assimétrica que a Ucrânia vem prometendo aplicar nos últimos meses.
Este foi, até o momento, o ataque mais bem-sucedido e de maior impacto estratégico contra o sistema energético russo desde o início da barragem de Kakhovka.
Juntas, as duas usinas têm capacidade instalada de quase 3.600 MW — mais do que muitas centrais nucleares médias — e eram responsáveis por abastecer praticamente todo o sistema elétrico das regiões ocupadas de Donetsk e partes de Luhansk.Os vídeos divulgados oficialmente pelo comando ucraniano são impressionantes pela precisão cirúrgica. Filmados em visão térmica, mostram dezenas de drones atingindo exatamente os pontos mais vulneráveis:
- Transformadores de força principais (explosões secundárias em cadeia que duram minutos)
- Turbinas e geradores nas salas de máquinas
- Subestações de distribuição
- Torres de resfriamento e chaminés
Denis Pushilin, chefe da administração russa em Donetsk, admitiu que os danos são “extremamente graves” e que a restauração “levará meses, não semanas”. Fontes russas locais relatam que equipes de emergência de Rostov e até da Crimeia estão sendo mobilizadas, o que indica que não há capacidade técnica local suficiente para reparos rápidos.
Este ataque marca uma clara escalada tática ucraniana: em vez de alvejar apenas refinarias ou depósitos de combustível no interior da Rússia, Kiev agora corta diretamente a energia que sustenta a própria ocupação depende para funcionar — fábricas de munição, hospitais de campanha russos, aquecimento de quartéis e até a administração civil colaboracionista deixam de operar sem eletricidade estável.
Com a chegada do inverno rigoroso, a perda dessas duas usinas representa não apenas um golpe logístico, mas um multiplicador de sofrimento para a população civil nas áreas ocupadas — exatamente o tipo de pressão assimétrica que a Ucrânia vem prometendo aplicar nos últimos meses.
Este foi, até o momento, o ataque mais bem-sucedido e de maior impacto estratégico contra o sistema energético russo desde o início da barragem de Kakhovka.
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