Em uma demonstração de força militar e estratégia regional, os Estados Unidos realizaram mais um ataque como parte da operação “Lança do Sul”, voltada ao combate ao narcotráfico na América Latina. O episódio mais recente ocorreu no mar do Caribe, onde forças norte-americanas interceptaram e destruíram um narco-barco, resultando na morte de quatro indivíduos ligados ao tráfico internacional de drogas.
A ofensiva, liderada pelo Comando Sul dos EUA e anunciada pelo secretário de Guerra Pete Hegseth, tem como objetivo declarado eliminar redes de “narcoterrorismo” que operam no hemisfério ocidental. Desde o início de novembro, a operação tem mobilizado recursos militares de alto calibre, incluindo o porta-aviões USS Gerald R. Ford, destróieres e bombardeiros estratégicos B-52.
O ataque ao barco ocorreu em 6 de novembro de 2025, com imagens divulgadas posteriormente pelo próprio governo norte-americano. O vídeo mostra a embarcação sendo alvejada por forças armadas dos EUA, em uma ação que, segundo autoridades, visava neutralizar uma célula de tráfico que operava entre a Venezuela e o Caribe.
Embora os nomes e nacionalidades dos mortos não tenham sido revelados, fontes militares indicam que o grupo fazia parte de uma rede transnacional de narcotráfico. A operação levanta preocupações diplomáticas, especialmente por sua proximidade com o território venezuelano, onde o governo de Nicolás Maduro já classificou a movimentação como uma “ameaça à soberania nacional”.
A “Lança do Sul” representa uma escalada na política externa dos Estados Unidos sob a administração Trump, com foco em segurança regional e combate ao crime organizado. Analistas internacionais alertam para possíveis repercussões geopolíticas, especialmente no contexto das tensões entre Washington e Caracas.
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