⚔️ Ofensiva Militar em San José del Guaviare: 19 Dissidentes Mortos em Ação Contra Facção de Iván Mordisco

TimeCras
Roberto Farias
0

Uma operação militar de grande impacto foi realizada recentemente na zona rural de San José del Guaviare, na Colômbia, resultando na morte de 19 integrantes de uma dissidência das FARC liderada por Iván Mordisco — um dos nomes mais temidos entre os grupos armados que rejeitaram o acordo de paz de 2016.

🎯 O que aconteceu?

Na madrugada de 11 de novembro de 2025, forças combinadas do Exército Nacional e da Polícia colombiana lançaram um ataque aéreo seguido de incursão terrestre contra um acampamento clandestino localizado em área de floresta densa. A ação foi autorizada diretamente pelo presidente Gustavo Petro, que vinha sendo pressionado por setores da sociedade e das Forças Armadas a adotar uma postura mais firme diante da crescente violência nas regiões controladas por dissidentes.

Segundo o Ministério da Defesa, a ofensiva neutralizou 25 combatentes, dos quais 19 morreram em combate. Foram apreendidos 23 fuzis, três morteiros, dezenas de granadas e mais de 59 mil cartuchos de munição — um arsenal que evidencia o poder de fogo da facção.

🧠 Quem é Iván Mordisco?

Iván Mordisco, cujo nome verdadeiro é Néstor Gregorio Vera, é considerado o principal comandante das dissidências conhecidas como "Estado-Maior Central". Ele se recusou a aderir ao processo de paz firmado entre o governo colombiano e as FARC em 2016, optando por manter a luta armada e o controle de rotas do narcotráfico em regiões estratégicas como Guaviare, Caquetá e Meta.

Apesar de não estar entre os mortos na operação, sua estrutura sofreu um golpe significativo, o que pode enfraquecer sua capacidade de mobilização e recrutamento.

⚠️ Reações e controvérsias

A operação reacendeu o debate sobre o uso de bombardeios em áreas rurais, especialmente após denúncias de mortes de civis em ações anteriores. Em agosto de 2025, um comerciante local foi morto por engano em uma ação semelhante, o que gerou protestos e o sequestro de militares por moradores da região.

Organizações de direitos humanos pedem mais transparência e rigor na identificação de alvos, enquanto o governo defende que a ação foi cirúrgica e baseada em inteligência precisa.

📌 O que esperar a seguir?

Analistas de segurança acreditam que novas ofensivas podem ocorrer nos próximos meses, especialmente em áreas onde as dissidências mantêm presença ativa. O governo colombiano sinaliza que, embora continue aberto ao diálogo, não tolerará ações armadas que ameacem a população civil ou desafiem a autoridade do Estado.



Postar um comentário

0 Comentários

Não deixe de comentar !

Postar um comentário (0)

#buttons=(Ok, Go it!) #days=(20)

Usamos cookies para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você concorda com nossa Política de Privacidade Confira
Ok, Go it!