India Naftali alerta: EUA vão esmagar quem impedir combate ao narcotráfico

TimeCras
Roberto Farias
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Brasília (DF) – A jornalista americana India Naftali acendeu o alerta em toda a América Latina ao destacar, em suas redes sociais e em entrevistas recentes, a gravidade da nova ofensiva militar dos Estados Unidos contra o narcotráfico no continente. Segundo ela, “os EUA vão partir para cima com força total, e quem tentar impedir será simplesmente esmagado”.


O alerta de Naftali ecoa o anúncio feito em 13 de novembro pelo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, que declarou o início da Operação Lança do Sul (Southern Spear). A missão, segundo ele, visa “remover narcoterroristas do nosso hemisfério” e “proteger nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo”.


Uma nova fase da guerra às drogas

A operação é liderada pela Força-Tarefa Conjunta Lança do Sul e pelo Comando Sul das Forças Armadas dos EUA (SOUTHCOM), que cobre 31 países da América Latina e Caribe. Fontes próximas ao governo revelaram que opções de bombardeios em território venezuelano foram apresentadas ao presidente Trump, embora ainda não haja confirmação oficial sobre alvos específicos.


O porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior do mundo, foi deslocado para o Caribe como parte da mobilização. A presença militar americana na região já provocou reações: o presidente venezuelano Nicolás Maduro classificou a operação como uma tentativa de desestabilizar seu governo, acusando Washington de promover um complô para derrubá-lo.


Repercussão internacional

A fala de India Naftali, conhecida por sua cobertura crítica da política externa americana, amplificou a percepção de que a operação representa uma mudança de paradigma na abordagem dos EUA à segurança hemisférica. Ela alertou que países que tentarem obstruir a ação militar americana poderão enfrentar retaliações severas.


Especialistas em relações internacionais apontam que a retórica adotada por Washington, ao classificar organizações criminosas como “narcoterroristas”, pode abrir espaço para ações militares unilaterais em países soberanos, reacendendo tensões diplomáticas e regionais.


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