Em uma escalada sem precedentes no combate ao narcotráfico internacional, os Estados Unidos confirmaram a destruição de mais uma embarcação suspeita de transportar drogas no Mar do Caribe. Esta é a 18ª operação do tipo realizada em pouco mais de um mês, consolidando uma ofensiva militar que já resultou na morte de 70 pessoas.
O ataque mais recente ocorreu em águas internacionais e foi anunciado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2025. Três homens que estavam a bordo morreram na explosão causada pelo bombardeio. Segundo o governo americano, a embarcação pertencia a uma organização classificada como terrorista e envolvida no tráfico de entorpecentes.
Uma campanha de força total
Desde o início da campanha, os EUA têm adotado uma postura agressiva, com o presidente Donald Trump autorizando ações militares diretas contra o que chama de “narcoterrorismo”. Das 18 embarcações destruídas, 10 estavam no Caribe e 8 no Pacífico. Nenhum militar americano foi ferido nas operações.
A justificativa oficial é clara: impedir que drogas cheguem ao território americano. “Vamos continuar até que o envenenamento do povo americano acabe”, declarou Hegseth em coletiva de imprensa.
Reações internacionais e tensões diplomáticas
A ofensiva tem gerado reações mistas na comunidade internacional. A ONU já pediu formalmente que os EUA interrompam os ataques, alegando riscos à soberania de países vizinhos e à segurança de civis. A tensão com a Venezuela, em especial, tem aumentado, com Caracas acusando Washington de violar o direito internacional.
Apesar das críticas, o governo americano mantém sua posição firme, afirmando que as ações são legítimas e necessárias diante da ameaça representada por redes criminosas transnacionais.
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