Moscou, 24 de outubro de 2025 — O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a elevar o tom em meio às crescentes tensões internacionais, supervisionando pessoalmente um exercício estratégico com armas nucleares e classificando as sanções dos Estados Unidos como “atos hostis”. A movimentação reacende o temor de uma escalada militar que poderia envolver potências globais e comprometer a segurança internacional.
☢️ Exercício “Grom” e demonstração de força
Na última semana, Putin acompanhou o exercício “Grom” (“Trovão”), uma simulação de ataque nuclear estratégico que envolveu o lançamento de mísseis balísticos intercontinentais e mísseis de cruzeiro. O treinamento ocorreu simultaneamente às manobras da OTAN no Ocidente, aumentando o risco de incidentes entre forças armadas rivais.
Segundo o Ministério da Defesa russo, o objetivo do exercício foi “testar a prontidão das forças nucleares estratégicas” e enviar uma mensagem clara aos adversários sobre a capacidade de resposta da Rússia em caso de ameaça direta.
🗣️ Retórica agressiva e ameaças veladas
Aliados próximos ao Kremlin, como Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, afirmaram que os Estados Unidos “entraram no caminho da guerra” ao intensificarem sanções e cancelarem reuniões diplomáticas. Em junho, um assessor de Putin chegou a declarar que uma tentativa da Ucrânia e da OTAN de retomar territórios ocupados poderia levar a uma “guerra nuclear” — o que ele chamou de “fim do planeta”.
Putin, por sua vez, afirmou que o mundo já vive uma “corrida nuclear” e que a Rússia está na dianteira. Ele acusou os EUA de promoverem uma política de confronto e alertou que “qualquer agressão será respondida com força proporcional”.
🌍 Reações internacionais
A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos. Líderes europeus e americanos reforçaram o compromisso com a dissuasão, mas também alertaram para a necessidade de manter canais diplomáticos abertos. A ONU pediu moderação e diálogo, enquanto analistas alertam para o risco de erro de cálculo entre potências armadas.
Especialistas em segurança internacional destacam que, embora o uso de armas nucleares continue sendo uma última instância, a retórica agressiva e os exercícios militares aumentam a instabilidade e dificultam negociações multilaterais.
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