Quarta-feira, 15 de outubro de 2025, entrou para a história como um dos dias mais tensos da relação entre os poderes da República. Um grupo de senadores liderado por Eduardo Girão (Novo-CE) protocolou um pedido de impeachment contra o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de censura, militância político-partidária e abuso de poder.
O documento, com 37 páginas, também foi assinado por nomes como Magno Malta, Hamilton Mourão, Damares Alves, Marcos Pontes e Jorge Seif, entre outros. A entrega foi feita diretamente à Presidência do Senado, que agora tem a responsabilidade de decidir sobre a admissibilidade do pedido.
Segundo Girão, Dino teria extrapolado suas funções ao criar insegurança jurídica e atuar como “líder do governo Lula dentro do STF”. A oposição acusa o Supremo de se transformar em um “partido político de toga”, e cobra uma reação imediata do Senado, especialmente do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, que vem sendo criticado por travar a tramitação de pedidos semelhantes.
📣 “O Brasil só vai se libertar desse caos quando o Senado cumprir seu dever e colocar cada um no seu quadrado”, afirmou Girão em discurso no Salão Azul do Senado.
O clima em Brasília é de guerra institucional, com parlamentares da oposição exigindo que o Senado retome seu protagonismo constitucional e reequilibre a relação entre os poderes. Já aliados do governo classificam o pedido como uma tentativa de desestabilização política e judicial.
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