Em um dos depoimentos mais explosivos da política latino-americana recente, Hugo “El Pollo” Carvajal, ex-chefe da inteligência militar da Venezuela, revelou à justiça dos Estados Unidos que o regime chavista teria financiado ilegalmente campanhas de diversos líderes de esquerda na América Latina e até na Europa.
Segundo Carvajal, que colaborou com autoridades americanas após se declarar culpado por narcotráfico e conspiração, o governo de Hugo Chávez teria usado recursos da PDVSA e outros fundos estatais para apoiar politicamente figuras como Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Néstor Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia) e Gustavo Petro (Colômbia). A lista ainda incluiria Fernando Lugo (Paraguai), Ollanta Humala (Peru), Manuel Zelaya (Honduras), além de partidos como o Podemos (Espanha) e o Movimento 5 Estrelas (Itália).
A estratégia, segundo o ex-agente, fazia parte de um plano geopolítico para expandir a influência ideológica do chavismo pelo continente e fortalecer alianças internacionais. Os recursos teriam sido distribuídos por meio de malas de dinheiro, contratos fictícios e doações disfarçadas.
Carvajal, que está preso nos EUA, busca reduzir sua pena colaborando com o Departamento de Justiça e a DEA. Suas declarações reacendem o debate sobre a interferência estrangeira em processos democráticos e podem gerar repercussões diplomáticas entre os países citados.
🔍 A veracidade das acusações ainda está sendo investigada, mas o impacto político já é sentido em diversas capitais latino-americanas.
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