Na manhã da sexta-feira, o Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi palco de mais uma operação de alto risco conduzida por forças especiais da polícia. O BOPE, em ação conjunta com a CORE, entrou na comunidade com o objetivo de desarticular uma quadrilha envolvida em roubos de veículos e tráfico de drogas. A operação rapidamente se transformou em um intenso confronto armado.
Durante o tiroteio, três suspeitos foram baleados. Dois deles morreram no local, enquanto o terceiro foi socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier. A polícia apreendeu um arsenal composto por um fuzil, duas pistolas, carregadores, rádios comunicadores e entorpecentes ainda em processo de contabilização.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que os criminosos tentam escapar por uma escadaria, sendo atingidos por disparos. O vídeo gerou discussões sobre a dinâmica da ação, já que não é possível identificar claramente troca de tiros no instante dos disparos.
A operação também teve reflexos imediatos na rotina da comunidade: escolas suspenderam aulas, unidades de saúde interromperam atendimentos externos e moradores relataram momentos de pânico.
Esse episódio reacende o debate sobre o modelo de segurança pública adotado no Rio de Janeiro, especialmente em áreas dominadas por facções criminosas. A presença constante de operações armadas levanta questões sobre o equilíbrio entre combate ao crime e proteção da população civil.
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