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Em um episódio que parece saído de um roteiro de ficção científica, a tensão entre Rússia e Alemanha ganhou um novo capítulo — desta vez, no espaço. Durante uma conferência espacial realizada em Berlim no dia 25 de setembro de 2025, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, revelou que dois satélites russos da classe Luch Olymp estão rastreando satélites Intelsat utilizados pelas forças armadas da Alemanha e de outras nações aliadas.
Esses satélites russos não são comuns: eles possuem capacidades avançadas de espionagem, podendo interferir, manipular ou até destruir outros satélites em órbita. A movimentação foi interpretada como uma ameaça direta à segurança espacial europeia, reacendendo o debate sobre a militarização do espaço.
Pistorius alertou que Rússia e China estão acelerando o desenvolvimento de tecnologias militares orbitais, o que pode comprometer a estabilidade global. Diante disso, a Alemanha defende a criação de acordos internacionais que limitem o uso de armas espaciais e garantam a neutralidade das operações em órbita.
Este episódio mostra que o espaço deixou de ser apenas um campo de exploração científica — tornou-se um novo tabuleiro geopolítico, onde cada movimento pode ter consequências estratégicas profundas.
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