Após reuniões estratégicas no Pentágono, autoridades militares dos Estados Unidos não descartam a realização de novos ataques contra estruturas ligadas ao narcotráfico na Venezuela. A ofensiva, segundo fontes próximas ao Departamento de Defesa, poderá ser conduzida com drones armados e mísseis de precisão, ampliando a campanha já em curso no Mar do Caribe.
Desde o início de setembro, o governo Trump confirmou pelo menos três ataques letais contra embarcações venezuelanas em águas internacionais, alegando que os alvos estavam associados a organizações narcoterroristas como o Cartel de Los Soles e o Tren de Aragua. Os vídeos divulgados mostram explosões provocadas por mísseis AGM-114 Hellfire, disparados de drones Reaper, reforçando a estratégia de neutralização remota.
A Venezuela, por sua vez, reagiu com demonstrações militares. Durante o exercício “Caribe Soberano 200”, o governo exibiu caças russos Sukhoi-30 equipados com mísseis antinavio Kh-31, além de simulações de desembarque anfíbio e artilharia antiaérea. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, afirmou que qualquer ameaça à Venezuela representa também uma ameaça ao Caribe e à América Latina.
A escalada militar gerou críticas internacionais. A ONG Human Rights Watch classificou os ataques como “execuções extrajudiciais ilegais”, enquanto o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos alertou que o uso da força contra supostos traficantes viola o Direito Internacional do Mar.
Fontes ligadas à inteligência americana indicam que novas ações ofensivas podem ocorrer nas próximas semanas, com foco em laboratórios de narcóticos e centros logísticos em território venezuelano. A proposta está sendo avaliada como parte de uma remodelação do Departamento de Defesa, que poderá ser rebatizado como “Departamento de Guerra”.
A comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos, diante do risco de uma intervenção direta e suas implicações para a estabilidade regional.
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