As transações foram realizadas com o Instituto Terra e Trabalho (ITT), uma ONG ligada à Conafer e beneficiada por emendas parlamentares. Um dos aviões, modelo Beech Aircraft 58P, foi adquirido por R$ 2,5 milhões em junho de 2025, apenas cinco meses após ter sido comprado por R$ 1 milhão pelo presidente do ITT, Vinícius Ramos da Cruz. A valorização de 150% em tão pouco tempo levantou suspeitas sobre superfaturamento e lavagem de dinheiro.
Outro avião, um Cessna 172RG, pertencia ao deputado federal Euclydes Pettersen (Republicanos-MG), que também destinou R$ 2,5 milhões em emendas ao ITT antes da venda. A aeronave passou por uma série de transferências até chegar ao nome de Silas Vaz, que afirma desconhecer os negócios e a origem dos documentos assinados em seu nome.
Silas mora com a família em uma casa simples no Recanto das Emas, região de baixa renda no Distrito Federal, o que reforça suspeitas de que ele possa ter sido usado como laranja. A Conafer, por sua vez, declarou que o ITT não pertence à entidade, embora faça parte de seu quadro associativo. O caso está sendo acompanhado por órgãos de controle e pode resultar em desdobramentos judiciais.
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