Na madrugada de 20 de setembro de 2025, a Polônia acionou seus caças F-16 em um movimento de alerta rápido (scramble) após a Rússia lançar um ataque massivo contra a Ucrânia, com 579 drones e 40 mísseis visando alvos próximos à fronteira polonesa. O bombardeio, que atingiu cidades como Chernihiv e Khmelnytskyi, matou pelo menos três pessoas e deixou um rastro de destruição em infraestruturas civis. Embora não haja registro de violação direta do espaço aéreo polonês, a proximidade do ataque e o risco de drones ou mísseis desviados pela defesa ucraniana colocaram a OTAN em alerta máximo.
Este é o terceiro incidente do tipo em setembro, refletindo a escalada de provocações russas na região. Caças poloneses, apoiados por aliados como F-35 holandeses e Rafale franceses, patrulharam o céu para proteger o território da OTAN, enquanto sistemas antiaéreos foram ativados. A Polônia, que já enfrentou violações de drones russos no início do mês, reforça sua postura defensiva com 8.500 tropas na fronteira com a Bielorrússia, aliada de Moscou.
O ataque russo, descrito por Zelenskyy como “terror deliberado”, testa os limites da OTAN, que já acionou o Artigo 4 para consultas após incidentes anteriores. A Rússia nega intenções contra a Polônia, mas suas ações — incluindo exercícios militares com a Bielorrússia — sugerem uma estratégia para pressionar a aliança ocidental. Com a guerra na Ucrânia se aproximando de um ponto crítico, o risco de um confronto direto cresce, e a Polônia se torna a linha de frente de uma Europa sob tensão.
O que virá a seguir? A OTAN busca uma defesa aérea integrada, mas qualquer erro de cálculo pode desencadear consequências imprevisíveis. O Leste Europeu está no limite, e o mundo observa.
Não deixe de comentar !!!!!!