A Procuradoria-Geral da República (PGR) elevou o tom contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira, 22 de setembro de 2025, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi formalmente denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por coação no curso de processo judicial — uma acusação que pode abalar profundamente o cenário político brasileiro.
Segundo o procurador-geral Paulo Gonet, Eduardo teria atuado diretamente dos Estados Unidos, ao lado do blogueiro Paulo Figueiredo, para tentar intimidar ministros do STF e influenciar o julgamento que culminou na condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
🧠 Estratégias de pressão internacional
A denúncia revela uma articulação internacional que inclui:
- Suspensão de vistos de oito ministros do STF pelo governo Trump
- Imposição de tarifas comerciais contra o Brasil, apelidadas de “Tarifa-Moraes”
- Aplicação da Lei Magnitsky para bloquear bens e restringir transações financeiras do ministro Alexandre de Moraes
Essas ações, segundo a PGR, configuram uma tentativa deliberada de coagir o Judiciário brasileiro, violando a independência entre os poderes e colocando em risco o Estado de Direito.
⚖️ E agora?
Se o STF aceitar a denúncia, Eduardo Bolsonaro se tornará réu e poderá enfrentar até 4 anos de prisão, além de sanções políticas que podem inviabilizar sua candidatura à Presidência em 2026. A denúncia também pede reparação por danos institucionais.
Curiosamente, Jair Bolsonaro não foi incluído nesta denúncia específica, pois a PGR afirma não haver indícios de que ele tenha participado diretamente das ações de coação.
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