A manhã de 12 de agosto de 2025 marcou um dos episódios mais impactantes do setor varejista brasileiro. O empresário Sidney Oliveira, fundador da rede de farmácias Ultrafarma, foi preso em sua chácara em Santa Isabel (SP) durante a Operação Ícaro, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para desmantelar um esquema bilionário de corrupção fiscal.
🔍 O Esquema Revelado
Segundo o MP-SP, a investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC) revelou que auditores fiscais da Secretaria da Fazenda de São Paulo manipulavam processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários de grandes empresas. Em troca, recebiam propinas mensais por meio de empresas de fachada registradas em nome de familiares.
O principal operador do esquema seria Artur Gomes da Silva Neto, supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS), que teria arrecadado mais de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021.
👥 Quem Mais Está Envolvido?
Além de Sidney Oliveira, também foram presos:
- Mario Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop
- Artur Gomes da Silva Neto, auditor fiscal estadual
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências e nas sedes das empresas investigadas. Em uma das casas, foram encontrados dinheiro vivo, pacotes de esmeralda e moedas estrangeiras, evidenciando o luxo financiado pela corrupção.
⚖️ Crimes e Consequências
Os investigados poderão responder por:
- Corrupção ativa e passiva
- Organização criminosa
- Lavagem de dinheiro
A Secretaria da Fazenda já instaurou um processo administrativo para apurar a conduta do servidor envolvido e prometeu revisar protocolos internos para evitar novos casos.
📉 Impacto no Setor Farmacêutico
A prisão de Sidney Oliveira lança dúvidas sobre a governança corporativa da Ultrafarma e pode afetar a reputação da marca, que por anos se destacou por preços acessíveis e forte presença na mídia. O silêncio da empresa até o momento só aumenta a especulação sobre os próximos passos.
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