Justiça por Sther Barroso dos Santos: o crime que escancara a crueldade do tráfico

No Brasil de 2025, ainda há mulheres que morrem por dizer “não”.

Sther Barroso dos Santos, de apenas 22 anos, foi brutalmente assassinada após recusar sair com um traficante durante um baile funk na comunidade da Coreia, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo testemunhas, o autor da ordem foi Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, chefe do tráfico na comunidade do Muquiço, em Guadalupe. Ao se sentir rejeitado, Bruno teria mandado seus seguranças levarem Sther para um local isolado, onde ela foi espancada e violentada. Horas depois, seu corpo foi deixado na porta da casa da mãe, desfigurado e sem vida.

A jovem estava em fase de transformação: Sonhava com uma vida melhor. Seus planos foram interrompidos por um sistema que permite que criminosos comandem territórios inteiros, enquanto o Estado se omite.

👤 Quem é o principal suspeito?

• Nome: Bruno da Silva Loureiro (Coronel)
• Facção: Terceiro Comando Puro (TCP)
• Área de atuação: Muquiço, Guadalupe
• Acusações: Homicídio, estupro, tráfico de drogas, porte ilegal de arma
• Status: Foragido

Apesar da gravidade do crime, nenhum suspeito foi preso até agora. A Delegacia de Homicídios da Capital segue investigando, mas a sensação de impunidade revolta familiares e moradores da região.

🚨 Um grito por justiça

A mãe de Sther, em lágrimas, declarou:

“Tiraram a minha filha de mim. Ela era linda e cheia de planos. Eu quero justiça.”

A história de Sther não pode ser esquecida. Ela representa milhares de mulheres que vivem sob o domínio do medo, em comunidades onde o tráfico dita regras e a vida vale pouco.

✊ O que podemos fazer?

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• Cobrar das autoridades a prisão dos envolvidos
• Apoiar movimentos que lutam pelos direitos das mulheres e contra a violência nas periferias
• Não permitir que o nome de Sther se apague

Sther presente. Sempre.

Que sua memória seja um chamado à ação, à justiça e à mudança.