O Departamento de Defesa dos Estados Unidos acaba de revelar oficialmente o LUCAS (Low-Cost Uncrewed Combat Attack System), uma aeronave não tripulada de ataque desenvolvida como resposta direta ao avanço dos drones iranianos do tipo kamikaze, como o Shahed-136. Projetado para operações em ambientes hostis com agilidade e economia, o LUCAS representa um avanço na doutrina de guerra moderna norte-americana.
Fabricado pela empresa americana SpektreWorks, o LUCAS pertence à categoria dos drones do Grupo 3 e é ideal para missões de reconhecimento, ataques de precisão, guerra eletrônica e retransmissão de comunicações. Uma de suas principais vantagens está na flexibilidade de lançamento: ele pode ser colocado em operação via catapulta, veículos terrestres ou até com foguetes de assistência (RATO). Além disso, seu design modular e integração com sistemas como o MUSIC garantem conectividade e coordenação com forças aéreas, navais e terrestres.
Diferentemente dos Shahed-136, que são descartáveis, o LUCAS é reutilizável, controlado em tempo real e equipado com inteligência artificial embarcada, o que amplia significativamente suas possibilidades de emprego tático.
O projeto integra a iniciativa Replicator, voltada à criação de milhares de drones autônomos e sacrificáveis para uso em cenários de alta intensidade. Mais de US$ 1 bilhão já foram investidos pelo Congresso americano para acelerar essa produção, que promete ganhar espaço no Indo-Pacífico — região onde guerra eletrônica e bloqueios de GPS são desafios frequentes.
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