O cenário político brasileiro ganhou novos contornos após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, emitir uma ordem contundente: a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro tem exatamente 24 horas para justificar possíveis violações das medidas cautelares judiciais.
O estopim da decisão foi a visita de Bolsonaro à Câmara dos Deputados, onde ele foi flagrado exibindo a tornozeleira eletrônica e participando de entrevistas transmitidas ao vivo — atitudes que parecem contrariar as restrições impostas há poucos dias pelo Supremo.
As medidas violadas incluem:
- ❌ Proibição de se manifestar em redes sociais, ainda que por terceiros
- 🎙️ Vedação à concessão de entrevistas com conteúdo político
- 🚷 Impedimento de contato com outros investigados
- 🕒 Recolhimento domiciliar noturno e integral aos fins de semana
Segundo Moraes, se a defesa não apresentar explicações "satisfatórias e fundamentadas", Bolsonaro poderá enfrentar prisão preventiva imediata. O despacho acende um alerta sobre o crescimento da tensão institucional entre os poderes e reforça o cerco jurídico em torno do ex-presidente.
Enquanto aliados buscam minimizar os impactos, juristas apontam para uma possível escalada judicial, especialmente diante do conjunto de investigações já em curso.
Na terça-feira (22), às 21h13, expira o prazo definido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre o suposto descumprimento de medidas cautelares.
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