Com a escalada do conflito entre Israel e Irã, cresce a especulação sobre um possível ataque à instalação nuclear subterrânea de Fordow, considerada uma das mais protegidas do mundo. Localizada sob uma montanha próxima à cidade de Qom, a estrutura está a cerca de 90 metros de profundidade e foi projetada para resistir a bombardeios convencionais.
Segundo especialistas militares, destruir completamente o complexo exigiria uma operação em duas etapas: primeiro, o uso de bombas convencionais para enfraquecer o solo; depois, um ataque com armamento de penetração extrema — como a bomba antibunker GBU-57, também conhecida como Massive Ordnance Penetrator (MOP), de 13,6 toneladas. No entanto, mesmo essa bomba pode não ser suficiente para atingir o núcleo da instalação.
Diante disso, analistas não descartam a possibilidade de uso de uma arma nuclear tática, lançada por um bombardeiro furtivo B-2 Spirit — o único avião capaz de transportar esse tipo de armamento com precisão e alcance global. Embora o uso de uma arma nuclear represente uma ruptura histórica, fontes próximas ao Pentágono afirmam que essa opção está sendo considerada em cenários extremos.
A decisão final dependerá da avaliação da Casa Branca sobre os riscos geopolíticos e humanitários de uma ação dessa magnitude. Enquanto isso, o mundo observa com apreensão os desdobramentos de uma crise que pode redefinir os limites da guerra moderna.
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