Na madrugada desta sexta-feira (20), uma ação ousada de ativistas políticos chamou atenção em Brize Norton, Oxfordshire, onde fica a maior base aérea da Força Aérea britânica. Dois integrantes do grupo Palestine Action utilizaram scooters elétricas para penetrar no perímetro da base e executar um protesto que resultou em danos a aeronaves de uso estratégico.
Os alvos foram dois aviões Airbus A330 MRTT Voyager, utilizados em missões de reabastecimento aéreo. Os ativistas jogaram tinta vermelha nos motores, simbolizando, segundo eles, o sangue derramado na Faixa de Gaza. Com o uso de ferramentas manuais como pés de cabra, conseguiram danificar fisicamente partes das aeronaves. Após a intervenção, estenderam uma bandeira da Palestina na pista e deixaram o local antes da chegada das autoridades.
O grupo alegou que a ação buscava expor o envolvimento militar do Reino Unido no atual conflito entre Israel e Palestina, acusando o governo britânico de colaborar logisticamente com operações que impactam civis palestinos. Já o governo britânico repudiou o ato, classificando-o como vandalismo e afirmando que uma investigação já está em curso para apurar como os ativistas conseguiram acessar uma área militar de alta segurança.
A ação reacende discussões sobre os limites do ativismo político e os impactos simbólicos e reais de protestos em locais estratégicos. Também levanta um sinal de alerta quanto à vulnerabilidade de bases militares em tempos de tensão internacional.
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