Na manhã desta sexta-feira (20), moradores do Distrito Federal foram surpreendidos com a notícia do desabamento de uma enorme pilha de resíduos no Aterro Sanitário Ouro Verde, localizado em Padre Bernardo (GO), a cerca de 116 km de Brasília. O colapso afetou diretamente o Córrego Santa Bárbara e o Rio do Sal, que receberam resíduos potencialmente tóxicos — o que acendeu o alerta sobre riscos ambientais e à saúde humana.
Diante da preocupação, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) se manifestou oficialmente e garantiu que o abastecimento de água no DF segue seguro. Isso porque o lixão está fora dos limites da bacia hidrográfica do Sistema Descoberto, responsável por fornecer cerca de metade da água consumida na capital federal.
A companhia realizou uma inspeção com uso de drones e concluiu que não houve impacto nas áreas de captação hídrica utilizadas pelo DF. No entanto, os órgãos ambientais goianos continuam monitorando a situação de perto, especialmente nas regiões rurais próximas ao desastre, onde a água dos córregos contaminados não deve ser consumida em hipótese alguma.
O episódio acende um alerta sobre a fragilidade da gestão de resíduos e a necessidade urgente de políticas preventivas para evitar tragédias ambientais com impactos humanos graves.
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