Nesta segunda-feira, o Kuwait retomou a aplicação da pena de morte após um longo período sem execuções. Três homens condenados por homicídio foram enforcados no presídio central, localizado a oeste da Cidade do Kuwait. O procedimento foi acompanhado por autoridades policiais e judiciais, marcando um momento significativo na política penal do país.
Entre os executados estavam Faisal al-Oteibi, de nacionalidade saudita; Parvez Ghulam, um paquistanês; e Dhaher al-Oteibi, cuja origem árabe não foi especificada. Este último foi condenado por assassinar sua esposa e cinco filhos, alegando ser um Imã aguardado pelos muçulmanos xiitas, que reverenciam o 12º Imã, Mohammad Al-Mahdi, desaparecido no século X.
A agência oficial Kuna informou que 48 pessoas ainda aguardam no corredor da morte, dependendo da decisão final do emir, que pode comutar suas penas para prisão perpétua. Desde a introdução da pena capital nos anos 1960, o Kuwait já executou dezenas de indivíduos, principalmente por crimes de assassinato e tráfico de drogas.
Após anos sem execuções, essa retomada reacende debates sobre o sistema judicial e os direitos humanos no país, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos.
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