A Polícia Civil de Curitiba lançou uma operação que abalou a cidade, mirando a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, uma das maiores instituições de saúde da capital paranaense. No centro da investigação, uma médica foi detida sob suspeita de praticar eutanásia — ato de provocar a morte de pacientes, supostamente com consentimento, algo proibido pela legislação brasileira. A ação, conduzida com discrição pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), também resultou na apreensão de prontuários médicos e documentos sobre o estado de saúde de pacientes, conforme relatado pela Promotoria de Proteção à Saúde Pública do Ministério Público do Paraná.
O inquérito, envolto em sigilo, indicava que outros funcionários da UTI estavam na mira das autoridades, com depoimentos marcados para o dia seguinte, 20 de fevereiro. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou a investigação, mas optou por não divulgar detalhes, citando a complexidade do caso e a menção a outras pessoas no processo. Já o Hospital Evangélico, pego de surpresa, não apresentou uma resposta imediata, com sua assessoria de imprensa informando que ainda não havia previsão para um pronunciamento oficial.
A operação levantou um debate ético e colocou em xeque a reputação de um hospital essencial para o atendimento pelo SUS, conhecido por sua expertise em traumas e queimaduras. Sem informações claras na época, a sociedade ficou à espera de respostas sobre as mortes investigadas e o possível envolvimento de mais profissionais. O caso, marcado por mistério e gravidade, tornou-se um marco nas discussões sobre ética médica e responsabilidade no sistema de saúde.
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