Um trágico incidente abalou High Point, Carolina do Norte, em novembro de 2012, quando Brian Jack Frazier, de 20 anos, assassinou seu filho recém-nascido, Khan Frazier, de apenas duas semanas, após o choro do bebê interromper uma maratona de videogame. Segundo as autoridades, por volta das 5h, Frazier, irritado, segurou Khan pelo pescoço e desferiu um soco em seu rosto. A criança voltou a dormir, mas faleceu horas depois devido aos ferimentos. A mãe, Stefany Renee Ash, também de 20 anos, foi acusada de cumplicidade e, posteriormente, de homicídio qualificado por tentar encobrir o crime.
Ao encontrarem Khan sem vida por volta das 14h, o casal considerou forjar um sequestro ou descartar o corpo, mas, após uma hora, decidiu acionar o serviço de emergência (911). A residência onde viviam com outro filho, Kane, de 15 meses, foi descrita como insalubre, com acúmulo de lixo, fraldas sujas e restos de comida. O Departamento de Serviços Sociais já havia investigado o casal anteriormente devido às condições inadequadas para as crianças. Kane foi encaminhado para o Brenner’s Children Hospital, em Winston-Salem, sob proteção do Serviço de Amparo à Infância.
Sandra Alston, mãe de Stefany, justificou a filha, alegando dificuldades para manter a casa limpa após uma cesariana recente. No entanto, Bruce Alston, padrasto de Stefany, revelou que ela vivia um relacionamento abusivo com Frazier, que conheceu online em um site ligado a práticas religiosas alternativas. Frazier, natural da Louisiana, confessou à polícia ter “perdido a cabeça” ao agredir o bebê. Em 2015, ele foi condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional. Stefany, em 2013, aguardava julgamento com fiança fixada em US$ 1 milhão.
O caso chocou a comunidade e reacendeu debates sobre negligência parental e os riscos de comportamentos obsessivos com videogames. Outros incidentes semelhantes em 2012, como mortes por exaustão em Taiwan e na Tailândia após longas sessões de jogos, reforçam a gravidade do problema.
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