Em 15 de setembro de 2011, a Rodovia dos Imigrantes, uma das principais vias que conectam São Paulo ao litoral, foi palco de um dos maiores acidentes rodoviários já registrados no Brasil. Por volta das 12h45, no km 41, sentido capital, uma colisão em cadeia envolveu cerca de 300 veículos, entre carros, ônibus e caminhões, estendendo-se por impressionantes dois quilômetros. O cenário foi descrito como devastador, com destroços espalhados e um forte cheiro de gasolina no ar.
A tragédia começou com a batida entre um caminhão-tanque e um ônibus, desencadeada por uma neblina densa que reduziu a visibilidade a apenas 10 metros em alguns trechos. O vazamento de um produto químico do caminhão-tanque gerou um incêndio que atingiu outros veículos, complicando ainda mais o resgate. Uma pessoa perdeu a vida, e pelo menos 49 ficaram feridas, a maioria com lesões leves, sendo encaminhadas a hospitais em Diadema, Mauá, Santo André, Cubatão e Santos.
A operação de resgate mobilizou cerca de 200 profissionais, incluindo equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Rodoviária e da Ecovias, concessionária responsável pela rodovia. A pista norte, onde ocorreu o acidente, permaneceu interditada até o meio-dia do dia seguinte, 16 de setembro, enquanto a limpeza e a remoção dos veículos se estenderam pela madrugada. A Ecovias inverteu o sentido da pista sul para aliviar o tráfego, mas o congestionamento afetou todo o Sistema Anchieta-Imigrantes, com motoristas enfrentando até quatro horas de espera.
A neblina, apontada como principal causa, reforçou a necessidade de medidas preventivas, como a Operação Comboio, que controla a velocidade em trechos de baixa visibilidade. Este acidente, considerado o maior da história da Imigrantes pelo número de veículos envolvidos, deixou marcas não apenas na rodovia, mas também na memória de quem vivenciou o caos.
Não deixe de comentar !!!!!!