Na manhã de 27 de abril de 2011, uma potente explosão danificou o principal gasoduto do Egito, situado ao sul de Al Arish, na Península do Sinai, interrompendo o abastecimento de gás natural para Israel, Jordânia e Síria. O gasoduto, que transporta gás extraído do Mar Mediterrâneo, foi alvo de um incidente que gerou chamas de até 20 metros de altura. Embora não haja registro de vítimas, as autoridades ainda investigam as causas, sem descartar a possibilidade de um atentado terrorista.
Segundo a agência estatal egípcia Mena, as Forças Armadas foram enviadas ao local, mas o incêndio permanecia fora de controle até o momento. Ayman Jahin, gerente da Gas Natural Holding Company, confirmou a suspensão do fornecimento de gás para os três países afetados e informou que uma equipe técnica foi deslocada do Cairo para avaliar os danos. Maya Etzioni, representante do Ministério da Infraestrutura de Israel, também confirmou a interrupção do fluxo de gás.
O incidente lembra outro ocorrido em 5 de fevereiro de 2011, durante a revolução egípcia, quando uma explosão semelhante comprometeu o mesmo gasoduto que abastece Israel e Jordânia. A repetição dos episódios levanta suspeitas de sabotagem, possivelmente motivada por tensões políticas ou regionais, embora as autoridades ainda não tenham identificado os responsáveis.
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