Em 27 de abril de 2011, um tiroteio no Aeroporto Internacional de Cabul, no Afeganistão, resultou na morte de oito militares da Força Aérea dos Estados Unidos e um civil americano, marcando um dos episódios mais letais contra forças americanas no país naquele ano. O ataque foi perpetrado por um piloto afegão, identificado como um insider threat (ameaça interna), que abriu fogo contra seus colegas em uma instalação militar dentro do aeroporto. O incidente, ocorrido em meio à guerra de quase uma década no Afeganistão, destacou os desafios enfrentados pelas forças da coalizão, especialmente em relação à confiança em parceiros locais treinados pelos EUA.
Segundo relatos da época, o piloto afegão, que trabalhava com as forças da coalizão, agiu sozinho, e o motivo exato do ataque nunca foi totalmente esclarecido, embora tensões culturais e desconfianças mútuas entre militares afegãos e estrangeiros tenham sido apontadas como fatores contribuintes. O ataque chocou a comunidade internacional e intensificou preocupações sobre a segurança em operações conjuntas. As forças americanas reforçaram protocolos de segurança no aeroporto, que já era um ponto crítico devido à sua importância estratégica para a evacuação e logística militar. O episódio também alimentou debates sobre a eficácia do treinamento das forças afegãs e os riscos de ataques internos, conhecidos como "green-on-blue".
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