Em uma declaração surpreendente feita em 16 de novembro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou estar aberto a conversas com o líder venezuelano Nicolás Maduro. A fala ocorreu durante uma coletiva em West Palm Beach, Flórida, e marca uma possível inflexão na política externa norte-americana em relação à Venezuela.
“Podemos ter algumas conversas com Maduro, e veremos no que isso vai dar”, disse Trump, em meio a uma crescente tensão regional provocada pela designação do Cartel dos Sóis como organização terrorista estrangeira. Essa classificação, feita recentemente pelos EUA, Argentina e Paraguai, autoriza legalmente ações militares contra membros do grupo, que é acusado de envolvimento com o narcotráfico e de manter vínculos com setores militares do regime chavista.
A abertura para o diálogo surge em um momento delicado:
- O porta-aviões USS Gerald R. Ford está posicionado no Caribe, reforçando a presença militar dos EUA na região.
- Trinidad e Tobago autorizou o uso de seu território como base operacional, ampliando o alcance estratégico norte-americano.
- Países vizinhos como Argentina e Paraguai se alinharam à política de pressão, reconhecendo o Cartel dos Sóis como ameaça transnacional.
A possível conversa entre Trump e Maduro pode representar:
- Uma tentativa de evitar confronto direto, diante da escalada militar e diplomática.
- Uma estratégia de negociação sob pressão, com os EUA mantendo força militar enquanto sondam possibilidades de diálogo.
- Um gesto político com repercussões internas e externas, especialmente diante das críticas à postura intervencionista de Washington.
Ainda não há confirmação oficial por parte do governo venezuelano sobre a disposição para esse diálogo. Analistas internacionais avaliam que, embora improvável, uma negociação direta poderia abrir espaço para acordos humanitários ou concessões políticas, dependendo das condições impostas por Washington.
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