O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta semana que não pretende autorizar o envio de mísseis Tomahawk para a Ucrânia, sinalizando uma estratégia mais contida diante do prolongado conflito com a Rússia. A declaração foi feita durante entrevista coletiva, em que Trump também expressou otimismo quanto ao fim da guerra: “Acho que vamos terminar a guerra na Ucrânia em alguns meses”, disse.
O posicionamento do líder norte-americano ocorre em meio a tensões renovadas após testes de mísseis nucleares realizados por Moscou. Trump criticou diretamente o presidente russo, Vladimir Putin, ao afirmar que “testar mísseis não ajuda em nada” e que o foco deveria estar em negociações para encerrar o conflito.
Durante a entrevista, Trump também comentou sobre os líderes da Rússia e da China, destacando suas características: “Putin e Xi são duros, ambos inteligentes, ambos líderes muito fortes. Não se pode brincar com essas pessoas.” A fala reforça a postura cautelosa do presidente americano diante de potências militares globais.
Em outro trecho, Trump afirmou que “às vezes é preciso dar à Ucrânia e à Rússia a oportunidade de lutar”, sugerindo que a resolução do conflito pode depender de um equilíbrio entre pressão diplomática e autonomia dos países envolvidos.
Nos bastidores, Trump tem mantido diálogo com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre possíveis caminhos para a paz. Fontes próximas ao governo indicam que os dois líderes discutem formas de cooperação para destravar as negociações, reconhecendo que “os dois lados estão travados e lutando”.
Apesar de ter descartado uma reunião com Putin em Budapeste — alegando que não quer “perder tempo” sem perspectiva de acordo — Trump impôs novas sanções a empresas petrolíferas russas, reforçando a pressão econômica como instrumento de negociação.
A postura do presidente norte-americano revela uma estratégia que busca evitar escaladas militares diretas, apostando em diplomacia e sanções para conduzir o conflito a uma resolução. Analistas internacionais observam que, embora as declarações de Trump sejam firmes, elas indicam uma tentativa de reposicionar os Estados Unidos como mediadores no cenário global.
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