Tragédia em Ternopil: ataque russo deixa 25 mortos, incluindo três crianças

 

A cidade de Ternopil, no oeste da Ucrânia, amanheceu em luto após um dos ataques mais devastadores desde o início da guerra. Um bombardeio russo, realizado na madrugada de 19 de novembro de 2025, deixou pelo menos 25 mortos — entre eles, três crianças — e dezenas de feridos.

💣 O ataque

Segundo autoridades ucranianas, o ataque foi parte de uma ofensiva coordenada que envolveu mais de 500 drones e mísseis lançados contra diversas regiões do país. Ternopil, tradicionalmente considerada uma área mais segura por estar distante da linha de frente, foi surpreendida por explosões que atingiram bairros residenciais e infraestrutura civil.

• Prédios desabaram, deixando famílias soterradas.
• Hospitais e escolas foram danificados, dificultando o atendimento às vítimas.
• Mais de 60 pessoas foram hospitalizadas, incluindo 14 crianças.

🧒 Vítimas inocentes

Entre os mortos estão três crianças, cujas identidades ainda não foram divulgadas. A tragédia reacendeu o debate sobre a proteção de civis em zonas de conflito e o impacto psicológico da guerra sobre os mais vulneráveis.

Moradores relataram cenas de desespero: “Acordamos com o som de vidros estourando e sirenes. Corremos para o porão, mas já era tarde para muitos vizinhos”, contou Olena, uma sobrevivente.

🌍 Repercussão internacional

O ataque gerou forte reação internacional. Países da União Europeia e membros da OTAN condenaram a escalada da violência. A Polônia e a Romênia chegaram a mobilizar suas defesas aéreas, temendo que os mísseis cruzassem suas fronteiras.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como “um ato de terror deliberado contra civis” e pediu reforço no envio de sistemas de defesa aérea.

🧭 Ternopil: de refúgio a alvo

Ternopil, com cerca de 220 mil habitantes, vinha sendo um dos principais destinos de deslocados internos desde o início da guerra. A cidade, conhecida por sua arquitetura barroca e vida universitária, agora enfrenta o desafio de reconstruir não apenas suas estruturas, mas também a esperança de seus moradores.