Tensão Global: Trump ameaça intervir militarmente na Nigéria por perseguição a cristãos

Declaração do presidente dos EUA gera alerta internacional e reacende debate sobre liberdade religiosa e soberania nacional

Em uma declaração explosiva publicada em sua rede social Truth Social no dia 1º de novembro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou duras críticas ao governo da Nigéria, acusando-o de permitir a contínua perseguição e assassinato de cristãos por grupos extremistas islâmicos. Segundo Trump, se as autoridades nigerianas não tomarem medidas imediatas para conter os ataques, os EUA suspenderão toda a ajuda ao país africano e considerarão uma intervenção militar direta.

“Se o governo nigeriano continuar a permitir a matança de cristãos, os Estados Unidos cortarão toda a ajuda e entrarão com armas em punho para aniquilar os terroristas islâmicos”, escreveu Trump.

A fala provocou reações imediatas em diversas partes do mundo. Enquanto alguns setores conservadores aplaudiram a postura firme do presidente americano, líderes internacionais e organizações de direitos humanos expressaram preocupação com a escalada retórica e os possíveis desdobramentos geopolíticos.

📉 Números alarmantes

A Nigéria tem sido palco de uma crescente onda de violência religiosa nos últimos anos. De acordo com dados do Parlamento Europeu, entre 2019 e 2023, mais de 17 mil cristãos foram mortos em ataques atribuídos a grupos extremistas. Somente em 2025, já foram registrados mais de 7 mil casos de violência contra cristãos no país.

A resposta da Nigéria

O governo nigeriano, liderado pelo presidente Bola Ahmed Tinubu, repudiou as declarações de Trump, classificando-as como uma afronta à soberania nacional. Em comunicado oficial, Tinubu afirmou que a Nigéria é uma nação plural e que não tolera perseguições religiosas, destacando os esforços do país no combate ao extremismo.

🌍 O dilema da intervenção

A ameaça de intervenção militar levanta questões delicadas sobre o papel dos Estados Unidos como potência global. Embora a defesa dos direitos humanos seja uma bandeira frequentemente levantada por Washington, a possibilidade de ação armada em território estrangeiro sem respaldo internacional reacende debates sobre imperialismo, diplomacia e os limites da ingerência externa.

🔍 O que esperar?

Ainda não está claro se a declaração de Trump resultará em ações concretas. No entanto, o episódio já impacta as relações diplomáticas entre os dois países e coloca a crise religiosa na Nigéria sob os holofotes da comunidade internacional.