Rússia prepara testes nucleares em Novaya Zemlya após sinal verde de Belousov

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Roberto Farias
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Moscou, 5 de novembro de 2025 — Em um movimento que reacende tensões globais, o ministro da Defesa da Rússia, Andrei Belousov, propôs ao presidente Vladimir Putin o início imediato dos preparativos para testes de armas nucleares no arquipélago de Novaya Zemlya, no Ártico. A proposta surge em resposta direta à retomada dos testes nucleares pelos Estados Unidos, autorizados por Donald Trump.

🧨 Retorno à era dos testes nucleares

A Rússia não realiza testes nucleares desde 1990, mas o cenário geopolítico atual reacendeu o debate sobre a modernização do arsenal estratégico. Segundo fontes do Kremlin, Belousov argumenta que, diante da “agressividade ocidental”, é necessário demonstrar capacidade dissuasiva com armas de nova geração, como o drone submarino Poseidon e o míssil de cruzeiro Burevestnik, ambos com propulsão nuclear.

🌍 Reações internacionais

A proposta russa gerou preocupação imediata entre países signatários do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT). Organizações ambientais alertam para o risco de contaminação radioativa na região ártica, que abriga ecossistemas frágeis e populações indígenas.

Diplomatas europeus classificaram o gesto como “provocativo e irresponsável”, enquanto a China pediu “moderação e diálogo”. O Pentágono, por sua vez, declarou que está “monitorando de perto” os movimentos russos e que os EUA estão prontos para “responder proporcionalmente”.

🛰️ Novaya Zemlya: o epicentro da escalada

O arquipélago de Novaya Zemlya foi palco de mais de 130 testes nucleares soviéticos, incluindo a explosão da Tsar Bomba, a maior detonação já registrada na história. A infraestrutura militar da região foi mantida ativa, e imagens de satélite recentes mostram movimentação de tropas e equipamentos especializados.

🔍 O que esperar

Especialistas acreditam que, se autorizado, o teste russo poderá ocorrer ainda em dezembro, com foco em armas táticas de baixa potência. O objetivo seria enviar um sinal claro ao Ocidente sem ultrapassar o limiar de uma guerra nuclear aberta.


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